terça-feira, 31 de janeiro de 2017

3 dicas para arrasar na Contação de Histórias!




Oláaa!

Hoje eu quero compartilhar com você 3 dicas fundamentais para arrasar na contação de histórias - dicas que valem para qualquer público com o qual você for atuar, sejam crianças, adolescentes, adultos ou idosos!

Nesses mais de 10 anos atuando com contação de histórias pelo Brasil todo, nos Estados Unidos e até na África, eu tenho colecionado experiências das mais diversas, e tenho mesmo muita coisa para compartilhar com você e com todos os que são apaixonados por essa arte!

Então, aí vão as 3 dicas mais importantes de todas:

1. Pratique bastante antes de contar sua história em público.


É essencial saber que ler histórias e contar histórias não são a mesma coisa.

Para contar uma história você precisa estar muito bem preparado, memorizar (não decorar), praticar, contar e recontar a história para você mesmo, para o espelho, para pessoas próximas de você, antes de contar para o seu público. Você precisa se sentir à vontade com a história, seguro e confiante!

No meu Curso Básico de Técnicas de Contação de Histórias, com 3 vídeo-aulas gratuitas, eu falo mais sobre a diferença entre contação de histórias e mediação de leitura.

Se você ainda não fez o meu Curso Básico, você pode se inscrever para receber as 3 aulas gratuitas em seu e-mail CLICANDO AQUI. Mas preste atenção para escrever seu e-mail corretamente, ok?

2. Use e abuse da sua voz e das expressões corporais.


O verdadeiro contador de histórias usa todo o seu corpo e aproveita bem a sua voz para prender a atenção do seu público e transportá-lo para dentro da história.

Para dar real sentido à cada momento da história, às ações e aos sentimentos dos personagens, você deve treinar bem as mudanças na entonação, as diferentes vozes, as expressões faciais e corporais que acompanham cada frase.

Dessa forma, você pode levar os seus ouvintes para uma verdadeira viagem ao mundo da imaginação, sem nem mesmo precisar utilizar nenhum outro recurso ou objeto. Já vi muitos contadores de histórias encantando seus públicos apenas com sua voz e com seu corpo!

E fique tranquilo: não é preciso ser ator ou atriz para fazer isso! Com força de vontade e muita prática, você pode conseguir! Acredite em você e no seu potencial!

3. Faça seus ouvintes interagirem durante a contação.


Com a experiência, eu entendi que quanto mais eu dou oportunidades para meus ouvintes interagirem durante as minhas contações, mais eles se sentem parte da história e mais gostoso fica!

As contações mais marcantes e divertidas que eu já fiz foram aquelas em que eu deixei as crianças participarem de diversas maneiras, se expressarem, responderem a perguntas sobre momentos da história e sobre os personagens, etc.

Existem muuuitas maneiras de envolver seus ouvintes e fazer com que eles interajam e participem durante a contação, e entre elas estão: fazer perguntas, cantar junto com eles e dar gestos para eles repetirem.

Eu utilizo várias tipos de interação em uma mesma contação e também falo sobre isso no meu Curso Básico de Técnicas de Contação de Histórias.

Então, não perca essa oportunidade e se inscreva agora mesmo para receber as 3 vídeo-aulas gratuitas do meu Curso Básico! Já são milhares de pessoas participando e adorando!

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OBS: Caso você já tenha se inscrito e não tenha recebido as aulas, envie um e-mail para o meu suporte para eles te ajudarem: suporte@liviahistorias.com.br

Nos vemos no próximo post!


sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

História: O caminhão de madeira


Hoje estou iniciando meu blog! Ebaaaa!!!

Aqui eu vou compartilhar com você histórias de minha autoria, dicas sobre contação de histórias, vídeos e um pouco sobre as minhas experiências com essa arte mágica e encantadora!

Para começar, que tal uma história?

Esse conto eu escrevi inspirando-me em uma experiência real do meu marido com o pai dele!

Comente abaixo para eu saber o que você achou, ok?


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O caminhão de madeira


Lívia Alencar

Era uma vez um homem. Um homem-menino. Em meio às preocupações corriqueiras e responsabilidades que chegam com a vida adulta, o menino quase havia desaparecido dentro dele - ou melhor, estava escondido...
Certa tarde esse homem caminhava por uma avenida movimentada quando passou por uma loja. Parou de repente. Não era uma loja de carros importados, nem artigos esportivos, e sim de artesanatos. Alguma coisa ali na vitrine chamara sua atenção. Fixou o olhar. Era um caminhão de madeira, desses de brinquedo. Entrou na loja e dirigiu-se à prateleira. Pegou. Examinou o caminhãozinho por todos os lados, enquanto seus olhos brilhavam. Quem por ele passou naquele momento não podia imaginar a torrente de memórias que tomava conta de sua mente...
Viu-se pequeno, outra vez menino, dentro do carro velho da família com seu pai. Passaram por um vendedor na estrada - era um vendedor de caminhões de madeira. O olhar curioso do menino logo se transformou em querência: “Pai, me dá um caminhãozinho?” O pai lançou um olhar sério para o filho, sem nada dizer. Outras vezes mais o menino passaria com seu pai por aquele vendedor e seus olhinhos fitariam os caminhões de madeira.
Um dia o menino voltou da escola e, para sua surpresa, encontrou um caminhão de madeira em cima da cama! Correu para dar um abraço forte no pai, que explicou: “Fui eu que fiz para você, meu filho.” Brincou a tarde toda. Era seu, só seu, aquele caminhão de madeira! E era especial, porque seu pai o tinha feito. Muitas vezes mais brincou com o caminhão, e como foi feliz naqueles dias!
Essas foram as memórias que passaram pela mente daquele homem-menino. Não conseguiu segurar seu impulso: pegou o celular e discou. “Pai? Oi, pai! Eu queria te contar que estava passando por uma loja e vi um caminhão de madeira, e me lembrei daquele que o senhor fez para mim quando eu era criança, lembra? Eu gostava tanto dele!”
Do outro lado da linha, silêncio total.
Era uma vez um homem. Um homem-ancião, marcado pelas batalhas da vida. Estava esse homem um dia assolado por uma tristeza dessas que vem não sei de onde e teimam em ficar. De repente, o telefone tocou. Era seu filho, que morava bem longe. Ouviu-o e silenciou. Uma torrente de memórias apoderou-se de sua mente...
Viu-se novo, muito mais novo, dirigindo seu carro velho com o filho. Passaram por um vendedor de caminhões de madeira e, naturalmente, o filho lhe pediu um. Ele não soube o que dizer. Mal sobrara dinheiro naquele mês para pagar a gasolina do carro. A comida em casa era pouca. O trabalho de pedreiro era duro. Não tinha dinheiro para presentes. Outras vezes mais passaram pelo vendedor e o menino sempre com aquele olhar.
Decidiu ele mesmo fazer o caminhão. De marcenaria não entendia muita coisa, mas não podia ser tão difícil. Só que foi. Todos os dias, antes de sair para o trabalho de madrugada, trabalhava um pouco no caminhãozinho, serrando a madeira aqui, montando ali. O resultado não foi tão bom quanto gostaria, mas foi o melhor que conseguiu fazer. Acomodou o caminhão sobre a cama do filho antes que ele chegasse da escola. O abraço apertado foi a recompensa pelo trabalho!
Agora, naquele momento, tantos anos depois, o telefonema do filho sobre o caminhãozinho de madeira...
Uma lágrima escorreu por um olho, e atrás vieram outras. Um calor gostoso tomou conta de seu peito e substituiu a tristeza.

Afinal, valia a pena viver!


FIM

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